Manto de Cristo - Lloyd C. Douglas

O Manto de Cristo é um romance histórico e religioso escrito por Lloyd C. Douglas , publicado originalmente em 1942. A obra gira em torno de Marcellus Gallio , um jovem centurião romano que  por punição política, é enviado à Palestina. Lá, ele participa da crucificação de Jesus e, por acaso, ganha sua túnica em um jogo de dados. A partir desse momento, Marcellus começa a sofrer crises emocionais e espirituais, sentindo-se profundamente perturbado pelo que presenciou e pelo estranho poder que o manto parece exercer sobre ele. Enquanto Marcellus tenta compreender o significado do manto e lida com uma crescente crise de fé e identidade. Ao longo do caminho, ele encontra personagens marcantes e é confrontado com os valores do cristianismo nascente, em contraste com os costumes decadentes do Império Romano. Movido por uma inquietação crescente, ele parte em uma jornada para descobrir quem foi Jesus. Ao lado de seu escravo e amigo Demétrio , Marcellus encontra discípulos e se...

Teologia da reforma - Matthew Barrett

BARRET Matthew. Teologia da reforma. Thomas Nelson Brasil: 1ª edição, 2017.

No que diz respeito à fé, os reformadores a utilizam como a “consciência da presença de Deus”.  Na concepção Luterana a fé é o “encontro com Deus”, quando o homem se rende a supremacia divina. Todo o discurso luterano gira em torno da necessidade da fé que justifica e aproxima o ser de Deus, sendo que a falta da mesma pode interromper a aceitação do que é sobrenatural.

Lutero era um defensor da fé, e a concebia como o dom de Deus que promoveria as obras, a justificação e o amor através do Espírito, sendo que tal confiança promoveria uma edificação interior tornando o homem vitorioso independendo das circunstâncias.

O discípulo de Lutero, Melanchton atuava como interprete das obras de seu mestre e comungava com a ideia de fé como dom de Deus. Contudo, o explanador dos ideais de Lutero, esmigalhou seus pensamentos tornando-os subdivididos causando equívocos interpretativos e difícil esclarecimento, principalmente no que condizia a fé vivificante e a crença simplificada.

Mediante isto, nota-se que Bucer, era mais objetivo em suas afirmações, avaliando a fé como atuação da plena convicção em Deus que encadeia na necessidade da santificação e glorificação.

O pensador reformista desenvolve uma linha de análise que propõe que o homem alcançado pela graça de Deus mesmo andando por caminhos tortuosos ainda anseia prosseguir no propósito da deidade.

Calvino paralelo a Lutero trabalha a fé como o reconhecimento da bondade de Deus. Destarte, ao descrever a fé Calvino vai além das concepções luteranas afirmando que o prestigio dado a Deus somente ocorre quando o individuo está santificado, sendo este o pré-requisito que distingui os filhos de Deus.

Outro fator preponderante na afirmação de Calvino é o aperfeiçoamento da fé pela palavra que produz a perseverança e a vitória final.

    

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