PEREIRA. Willian Cezar Castilho. Sofrimento psíquico dos presbíteros: Dor institucional. Editora Vozes; 4ª edição: 2012.
O Novo conceito de Liderança, apresenta o tipo de liderança adequado para a igreja hoje. Interessante notar que a autora inova a questão destacando não a figura do líder e sim a do grupo a ser liderado. Isso valoriza muito mais a participação do que a centralização de poder. O grupo faz o líder e não o líder faz o grupo.
Um grupo se forma baseado em necessidades semelhantes e um líder é escolhido pela capacidade de atender ás necessidades do grupo. O líder pode ser avaliado pelo grau de confiança do grupo na sua pessoa, o grau de necessidade e desejo de cooperação do grupo para como líder, o grau de busca e aceitação entre ambos e o grau de conhecimento. Estes fatores podem promover ideal equilíbrio entre o grupo.
O grupo pode ser formado de pessoas muito distintas segundo lista o autor Willian Cezar Castilho Pereira em uma interessante lista de personagens presentes num grupo. O líder precisa saber conviver e ajudar cada um deles, colocando objetivos que motivem todos para um mesmo alvo, assim as diferenças podem ser superadas ou se tornarem contribuições para os diversos desafios.
Quatro tipos de líderes são apresentados: o líder autocrático, ou autoritário; o líder paternalista, ou superprotetor; o líder deixa correr (laissez-faire), ou sem iniciativa e o líder democrático, que coordena o grupo com apoio de todos.
Um princípio elementar para qualquer grupo é a motivação, tema dedicado no quarto capítulo. Segundo a teoria de Abraham Maslow, as necessidades básicas de qualquer pessoa podem ser reunidas em quatro grupos: segurança, afeto, imagem e realização. O líder que souber trabalhar bem estas quatro áreas de necessidades, poderá alcançar melhor seu grupo.
A motivação é o esforço para atender as necessidades. Uma necessidade, quando privada, passa a ter prioridade em relação até mesmo a outras carências mais importantes (Lei da procedência). Quanto menos se esforçar para atender suas necessidades, mais satisfação é alcançada (lei do menos esforço). Quando uma necessidade não é atendida, a mesma se torna o alvo de realização da pessoa (lei da transferência).
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