BORDENAVE, JUAN E. Diaz. O
que é comunicação. 28 reimp. São Paulo: Brasiliense,2003. Coleção Primeiros
Passos. p.62-91.
O sentimento ajuda as pessoas a
entender muito a respeito de um simples discurso. Por isso uma linguagem que vá
de encontro a emoções das pessoas é uma eficiente ferramenta para a
comunicação.
Contudo é preciso ter cuidado com
os significados emotivos de termos usados em cânticos, que apesar de levar
beleza poética, conduzem mais à emoção do que ao entendimento real do
significado do momento ou da palavra gerando até mesmo confusão na mente das
pessoas com termos que não são apropriados ao ambiente religioso.
A sociedade e a cultura muitas
vezes manipulam a linguagem da Igreja e esta pouco influencia a sociedade. Em
muitas comunidades que almejam se separar do mundo surge uma nova língua
religiosa que só é conhecida pelo grupo impedindo a evangelização.
Estes símbolos precisam ser
explicados para o público para ter algum significado para eles. Especialmente
os visitantes às igrejas não conseguem entender de início a razão de tantos
termos, expressões e objetos presentes no culto. Outro cuidado com os símbolos é
não exagerar na sua importância, uso e significado para não se tornar
cansativo.
Dependendo do
contexto e do lugar uma palavra pode tomar significado diferente podendo ser
entendida até mesmo com sentido pejorativo. Assim a linguagem de um casamento
deve ser diferente da de um ofício fúnebre, bem como em uma reunião
administrativa o assunto é diferente de uma festa de aniversário.
Escolher as palavras
de acordo com a ocasião e o lugar é indispensável para a oratória pastoral.
Também nos atendimentos e visitas precisa mostrar sua postura com suas palavras
e tomar cuidado com ruídos para não ser mal interpretado.
O emissor da mensagem precisa
falar a língua de seus ouvintes. Antes de pregar o pastor precisa perceber qual
o tipo de público vai se dirigir. O nível cultural, social e escolar
influenciam na decodificação da mensagem.
Um público de classe alta exige um
discurso com termos mais sofisticados que digam à sua realidade. Já para
ouvintes de classe social baixa a linguagem deve ser mais popular.
Também a linguagem visual do
locutor deve ser empática à dos interlocutores. Em um ambiente mais simples uma
roupa de acordo e em uma festa, vestes apropriadas.
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