Manto de Cristo - Lloyd C. Douglas

O Manto de Cristo é um romance histórico e religioso escrito por Lloyd C. Douglas , publicado originalmente em 1942. A obra gira em torno de Marcellus Gallio , um jovem centurião romano que  por punição política, é enviado à Palestina. Lá, ele participa da crucificação de Jesus e, por acaso, ganha sua túnica em um jogo de dados. A partir desse momento, Marcellus começa a sofrer crises emocionais e espirituais, sentindo-se profundamente perturbado pelo que presenciou e pelo estranho poder que o manto parece exercer sobre ele. Enquanto Marcellus tenta compreender o significado do manto e lida com uma crescente crise de fé e identidade. Ao longo do caminho, ele encontra personagens marcantes e é confrontado com os valores do cristianismo nascente, em contraste com os costumes decadentes do Império Romano. Movido por uma inquietação crescente, ele parte em uma jornada para descobrir quem foi Jesus. Ao lado de seu escravo e amigo Demétrio , Marcellus encontra discípulos e se...

O prazer de ensinar e aprender - Fernando Fernandes

prazer de ensinar e aprender

FERNANDES, Fernando. O prazer de ensinar e aprender. Série Recriar. 2002. São Paulo: CONEC: Coordenação Nacional de Educação Cristã, Igreja Metodista. 80 pág.

O texto de Fernando Fernandes, O prazer de ensinar e aprender aborda sobre prática de ensino de modo geral aplicável a qualquer ambiente educativo. O autor utiliza de conceitos básicos e fáceis de memorizar com exemplos claros da aplicação dos mesmos conceitos. Para cada exemplo, um pequeno ‘roteiro prático’ é exposto à margem para melhor entendimento.
As sugestões de atividades vivenciais, trazem muitas atividades e exemplos criativos a serem utilizados em sala de aula. É um material para não ser esquecido e colocado frequentemente em prática.
Todas as pessoas vivem um processo educativo contínuo, mesmo que não o percebam. Da mesma maneira o conhecimento também é transmitido constantemente. Contudo, para haver êxito no ensino e na aprendizagem é preciso conhecer os processos que os orientam corretamente.
Metodologia de ensino é o caminho escolhido para ensinar, ou as estratégias para transmitir o conhecimento. A didática, de forma mais específica, é a técnica de ensino que de forma crítica apresenta tanto a teoria como a prática.
Ao discorrer sobre os métodos, o autor conceitua como a direção, caminho ou meta que se almeja alcançar e os classifica em:
-Diretivos (tradicionais) quando o aluno é passivo e o professor transmite o conhecimento. Ex: a exposição verbal.
-Ativos (modernos) quando professor e aluno participam da descoberta desejada. Podendo ser estes individualizados: o aluno trabalha sozinho; socializados, ou em grupos e sócio individualizados, as vezes sozinhos e outras em grupo. Ex: dinâmica de grupo.
Estratégias de ensino são os meios ou opções para aplicar o método. A técnica é a maneira específica para cumprir a estratégia. Algumas técnicas proporcionam simulações da realidade como por exemplo a dinâmica de grupo, jogos recreativos, brincadeiras, dramatização, demonstração e estudo de caso. Discussão do tema proposto em grupos ou com toda a turma é uma estratégia muito eficiente.
Os recursos para o ensino são os elementos disponíveis no ambiente da aprendizagem. O objetivo destes é estimular, dar ao aluno o desejo de aprender. Os recursos facilitam as técnicas, estratégias e métodos de ensino.
Para escolher o recurso correto para a aula é preciso ter em vista o objetivo desejado, saber manusear bem o recurso, adapta-lo às condições do ambiente ou vice-versa, diversificar os recursos para não ser exaustivo e conduzir tudo para o objetivo da aprendizagem.
O maior de todos os recursos é o humano e precisa ser explorado de forma criativa para dar luz a outros recursos desde através de matérias recicláveis e simples até a melhor tecnologia. O autor exemplifica cada recurso explicando como utilizá-los corretamente.

Os recursos podem ser classificados como:

-Visuais: quadro branco ou de giz, transparências, bloco de papel (flip-chart), álbum seriado, cartazes, mapas, gráficos, fotografias, slides, modelos e objetos, etc.
-Auditivos: a voz e a fala, bem como sons diversos de músicas e outros.
-Audiovisuais: Televisão, cinema, projetor multimídia (data-show).
O papel do educador é de facilitador da aprendizagem e para se tornar acessível ao aluno, o educador precisa bater na porta da afetividade para que o processo de educação não seja interrompido. O facilitador precisa ouvir com intensidade e saber falar com clareza agradável.
O processo de comunicação é prejudicado quando ruídos distorcem a mensagem, ou se é filtrado, deixando apenas uma parte do significado desejado ou até mesmo bloqueado, quando o aluno não consegue aprender por não se sentir bem com o professor.
O planejamento do ensino permite um melhor aproveitamento do conteúdo a ser explorado. Para isso o facilitador precisa ter um plano geral, sobre o curso ou disciplina e para cada encontro formular um plano de aula, formado pelos objetivos específicos, escolha e definição dos conteúdos, métodos, estratégias e técnicas de ensino.
A avaliação traz um feedback do que foi transmitido. Contudo, as reações e comportamentos do grupo, bem como o desempenho do próprio professor precisam de avaliação. Isso deve acontecer de forma positiva e agradável. Para isso o facilitador precisa ser criativo. O objetivo da avaliação não é reprovar, mas descobrir o que já foi alcançado para seguir em frente ou retomar o que faltou.
A pedagogia, segundo Claudino Pileette é ‘o conjunto de conhecimentos sistemáticos relativos ao fenômeno educativo’. Contudo, de acordo com o autor a etimologia da palavra pedagogia refere-se diretamente ao ensino infantil, por isso um novo conceito de ensino direcionado especificamente ao público adulto, também alvo da educação, denominado andragogia.
O ensino de adultos requer especial atenção, pois este precisa se sentir agente participativo do processo educativo e não apenas ser passivo de aprendizagem. A crítica desestimuladora, o medo de não saber aprender e lembranças frustrantes da infância são expectativas negativas presente no aluno adulto que o facilitador precisa saber evitar para conquistar a atenção e captação do conhecimento.
Aprendizagem significa ser moldado, mudar, passar por transformação em busca de melhorar. Cada pessoa aprende de uma forma e em tempos diferentes de acordo com suas diferenças individuais, sua motivação, capacidade de concentração, reações quanto ao novo, assimilação de conteúdos e aplicação prática do que foi aprendido.
Não há quem saiba tanto que não tenha nada a aprender e nem quem saiba tão pouco que não tenha nada a ensinar.

    

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