Manto de Cristo - Lloyd C. Douglas

O Manto de Cristo é um romance histórico e religioso escrito por Lloyd C. Douglas , publicado originalmente em 1942. A obra gira em torno de Marcellus Gallio , um jovem centurião romano que  por punição política, é enviado à Palestina. Lá, ele participa da crucificação de Jesus e, por acaso, ganha sua túnica em um jogo de dados. A partir desse momento, Marcellus começa a sofrer crises emocionais e espirituais, sentindo-se profundamente perturbado pelo que presenciou e pelo estranho poder que o manto parece exercer sobre ele. Enquanto Marcellus tenta compreender o significado do manto e lida com uma crescente crise de fé e identidade. Ao longo do caminho, ele encontra personagens marcantes e é confrontado com os valores do cristianismo nascente, em contraste com os costumes decadentes do Império Romano. Movido por uma inquietação crescente, ele parte em uma jornada para descobrir quem foi Jesus. Ao lado de seu escravo e amigo Demétrio , Marcellus encontra discípulos e se...

História da Reforma do Século XVI - JH Merle D'Aubigne

D’AUBIGNÉ, J. H. Merle, História da Reforma

D’AUBIGNÉ, J. H. MerleHistória da Reforma. Dantas Bookstore

Mediante a individualidade de cada reformador, o assunto em vigência passa a girar em torno da transcendência e imanência de Deus, tendo como ressalva o perigo de não ponderar quanto à realidade de ambos os conceitos.  

Partindo desse ponto discursivo, notam-se as variáveis concepções dos reformadores quanto ao assunto e a repercussão gerada pelas interpretações de seus discípulos, que no decorrer da história conflitaram a fé cristã promovendo ramificações dentro do grupo dos posteriormente denominados protestantes.

Dois desvios desses dissídios da reforma foi o espiritualismo e o anabatismo. O primeiro consistiu na supervalorização das experiências sobrenaturais e no apego escatológico enquanto que os anabatismo buscava um moralismo e salvação pelas obras.

Com o advento da renasça e o humanismo, a teologia sofreu fortes influências dessas correntes filosóficas, estando intrinsecamente interligados, formatando uma espécie de antropocentrismo.

A reforma nesse contexto, visava redescobrir teologicamente a posição de Deus na história da humanidade. Devido à experiência de vida de Martinho Lutero e suas afirmações categóricas quanto à soberania de Deus e os embates com os demais pensadores humanistas, houve a retomada aos ideais da superioridade divina.

Todavia, a soberania estava sendo analisada por vários foques. Um exemplo disso é visão do reformador Zwínglio ao destacar a soberania divina como a onipresença que impede que o homem que n’Ele crê caia novamente em algum delito.

Bucer, Melanchton e Calvino se apegam na eleição como demonstração da superioridade divinal. Não obstante Calvino dentro desse parâmetro possui ainda uma característica especial devido a suas constantes menções ao Espírito Santo que manifestam a profunda relação de sua experiência com sua doutrina. 

Em fim todos os reformadores promoveram dissidência das concepções de sua época que apelavam para uma exagerada participação humana e a supremacia da Igreja quanto interventora das ações que emanariam na presença de Deus.

    

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