Manto de Cristo - Lloyd C. Douglas

O Manto de Cristo é um romance histórico e religioso escrito por Lloyd C. Douglas , publicado originalmente em 1942. A obra gira em torno de Marcellus Gallio , um jovem centurião romano que  por punição política, é enviado à Palestina. Lá, ele participa da crucificação de Jesus e, por acaso, ganha sua túnica em um jogo de dados. A partir desse momento, Marcellus começa a sofrer crises emocionais e espirituais, sentindo-se profundamente perturbado pelo que presenciou e pelo estranho poder que o manto parece exercer sobre ele. Enquanto Marcellus tenta compreender o significado do manto e lida com uma crescente crise de fé e identidade. Ao longo do caminho, ele encontra personagens marcantes e é confrontado com os valores do cristianismo nascente, em contraste com os costumes decadentes do Império Romano. Movido por uma inquietação crescente, ele parte em uma jornada para descobrir quem foi Jesus. Ao lado de seu escravo e amigo Demétrio , Marcellus encontra discípulos e se...

História da liberdade religiosa: Da reforma ao Iluminismo - Humberto Schubert Coelho

livro História da liberdade religiosa: Da reforma ao Iluminismo Humberto Schubert Coelho

COELHO Humberto Schubert. História da liberdade religiosa: Da reforma ao Iluminismo. Editora Vozes; 1ª edição: 2022.

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Quanto ao Estado, Calvino atribui o oficio de manutenção da ordem e da religião como bem social. No decorrer da época a qual permanecia em Estraburgo, preocupou-se Calvino em deliberar questões que caracterizavam a Igreja. Apesar de admitir a imperfeição humana, Calvino entende que a necessidade evoluir transparece a santidade continua do individuo. 

Deus, na concepção calvinista, age por intermédio de seus ministros que apenas consistem em seus instrumentos. Todavia o calvinismo não se apega apenas a pregação, mais na comunhão espiritual e material dos fiéis.

No que concerne meios de graça, os reformadores aceitam a palavra como instrumento para o alcance desse favor.

Todavia cada reformador analisava a ideia de uma forma peculiar. Apesar das divergências que delongaram sérias discussões entre os reformadores, todos afirmam que a Igreja é pertencente ao Espírito mediante a palavra, que era, portanto a finalidade da existência do corpo eclesiástico.

O Estado e sua utilidade religiosa é tema discursivo constante entre os reformadores, o qual Lutero é precursor em perceber que o mesmo deveria promover a causa do Evangelho como também conter as amotinações. O cristão para Lutero deve se submeter e colaborar para as funções estatais a fim de promover o bem social.

No decorrer da história, nota-se que mesmo Lutero separando as funções espirituais das estatais, houve fortes vínculos entre ambos os poderes. Isto é, principalmente no contexto Luterano percebe-se uma forte influência de políticos na reforma, prestando auxilio por interesses de caráter econômico.

Esse processo culminou em inúmeras revoltas, as quais se mesclavam com fanatismos e jogos políticos.

Para Bucer todo poder vem de Deus, almejando a atuação das leis civis em acordo com as bíblicas.

Calvino partindo de um questionamento de “qual seria a necessidade do Estado”, posiciona-se dizendo que o mesmo é o meio pelo qual a contenção de uma sociedade em pecado que carece de ordem.

Ainda nessa perspectiva, Calvino considerava os magistrados como canais para reprimir os escândalos de níveis gerais e religiosos.

Contudo, Calvino diverge de Bucer ao afirmar que as leis devem constituir-se de forma diferente, porém com o mesmo propósito.

Além disso, estabelece definições aos crentes que são perseguidos por alguma autoridade, devem tolerar confiantes no juízo divino. Todavia admite as representações populares que por sua vez defendem a partir de seus direitos suas petições diante das autoridades temporais.

Finalmente, Calvino delega baseado em Atos dos Apóstolos, que “mais importa agradar a Deus do que aos homens”, sendo assim por mais que haja sofrimento momentâneo o homem não é mais escravo do poder temporal.

 

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