Manto de Cristo - Lloyd C. Douglas

O Manto de Cristo é um romance histórico e religioso escrito por Lloyd C. Douglas , publicado originalmente em 1942. A obra gira em torno de Marcellus Gallio , um jovem centurião romano que  por punição política, é enviado à Palestina. Lá, ele participa da crucificação de Jesus e, por acaso, ganha sua túnica em um jogo de dados. A partir desse momento, Marcellus começa a sofrer crises emocionais e espirituais, sentindo-se profundamente perturbado pelo que presenciou e pelo estranho poder que o manto parece exercer sobre ele. Enquanto Marcellus tenta compreender o significado do manto e lida com uma crescente crise de fé e identidade. Ao longo do caminho, ele encontra personagens marcantes e é confrontado com os valores do cristianismo nascente, em contraste com os costumes decadentes do Império Romano. Movido por uma inquietação crescente, ele parte em uma jornada para descobrir quem foi Jesus. Ao lado de seu escravo e amigo Demétrio , Marcellus encontra discípulos e se...

Cuidando do casamento, Albert Friesen

 cuidando do casamento
FRIESEN, Albert. Cuidando do Casamento: para conselheiros e casais. Curitiba, PR: Editora Evangélica Esperança, 2004.

 O autor Albert Friesen em Cuidando do Casamento para conselheiros e casais, fala do relacionamento matrimonial desde seus primórdios no namoro até à maturidade emocional. O autor utiliza exercícios de reflexão para o diálogo de solteiros e especialmente de casais que são práticos e úteis, além de esquemas e resumos ao final dos capítulos que facilitam a compreensão.

A grande contribuição que o texto traz para a experiência conjugal já de início é uma mudança de visão do casamento como um momento ou estado único para uma visão do casamento como um processo de transição.

O autor esclarece que ao casar se desencadeia um processo de crises e que se forem bem trabalhadas produzirão o crescimento. Duas pessoas diferentes se unem em uma mesma realidade em busca do comum, mas não deixam sua individualidade, seus costumes trazidos da casa dos pais. È impossível acontecer um casamento sem enfrentar estas crises. Ao casar ninguém está pronto, o casal entra em um processo de construção do relacionamento.

Um sério problema consiste em querer que o casamento seja uma eterna lua de mel e a expectativa de que o outro seja responsável pela sua própria felicidade. Um quer que o outro seja a razão de sua alegria, contudo na verdade é preciso deixar para ser, uma renúncia em troca de uma recompensa a vida matrimonial saudável.

No segundo capítulo são trabalhadas as etapas no desenvolvimento do casal a partir da compreensão do relacionamento conjugal (bem como qualquer outra relação) como um processo não acabado e a ser construído em conjunto. O texto aponta duas direções: um prognóstico positivo e um prognóstico negativo.

No prognóstico positivo busca entender o que determina se um casal vai progredir ou paralisar em alguma etapa do processo de relacionamento. Os fatores são: a maturidade individual de cada um dos cônjuges no âmbito espiritual, emocional e cronológico e sua capacidade de enfrentar as crises; o exemplo matrimonial dos próprios pais, ou seja, a herança trazida do relacionamento dos pais, ou até do não relacionamento dos pais em diversos modelos de família onde a pessoa cresce sem saber o que é ter um pai e mãe unidos, influencia muito no relacionamento do novo casal; a disposição de crescer, de mudar para melhor aceitando o outro e o ajudando.

No prognóstico negativo o autor descreve fatores que dificultam o processo de crescimento no relacionamento e são: dependências de todos os tipos como química, álcool, jogos, sexo ou outra carência emocional; Violência doméstica ou qualquer tipo de agressão especialmente com palavras como ameaças que têm um ônus psicológico igual à violência física; transtornos mentais como traumas, depressão, esquizofrenia e transtornos de humor; delinquência e conduta contravencional que demonstram a imaturidade e irresponsabilidade de um dos parceiros estando despreparado para o matrimônio.

 Quando se vê o casamento como um momento único, ao se deparar com crises, pensamos que é o fim, mas se vermos como um processo em etapas, as crises não são o fim, mas um incômodo para transição a outra fase. Como uma fruta em camadas, quanto mais se descasca mais perto se chega do miolo principal.

O autor trabalha a crise na família como uma realidade que não pode ser ignorada e nem mesmo esquecida. O perigo da crise é a escolha de vilões e vítimas onde surge culpa e auto piedade. Na verdade as crises geram incômodos que se forem bem respondidos se tornam oportunidades para o crescimento em família.

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