Manto de Cristo - Lloyd C. Douglas

O Manto de Cristo é um romance histórico e religioso escrito por Lloyd C. Douglas , publicado originalmente em 1942. A obra gira em torno de Marcellus Gallio , um jovem centurião romano que  por punição política, é enviado à Palestina. Lá, ele participa da crucificação de Jesus e, por acaso, ganha sua túnica em um jogo de dados. A partir desse momento, Marcellus começa a sofrer crises emocionais e espirituais, sentindo-se profundamente perturbado pelo que presenciou e pelo estranho poder que o manto parece exercer sobre ele. Enquanto Marcellus tenta compreender o significado do manto e lida com uma crescente crise de fé e identidade. Ao longo do caminho, ele encontra personagens marcantes e é confrontado com os valores do cristianismo nascente, em contraste com os costumes decadentes do Império Romano. Movido por uma inquietação crescente, ele parte em uma jornada para descobrir quem foi Jesus. Ao lado de seu escravo e amigo Demétrio , Marcellus encontra discípulos e se...

ABC da Reforma - Ned Bustar Stephen J. Nichols

 Ned Bustar Stephen J. Nichols ABC da Reforma

NICHOLS Ned Bustar Stephen J. ABC da Reforma. Cultura Cristã; 1ª edição: 2019.

Calvino notava que a penitência era a verdadeira conversão, porquanto estava intimamente ligada a “mudança de propósito”, gerando a morte da carne. Por conseguinte, Calvino avaliava que as obras provocadas pela penitencia eram tanto internas quanto externas, causando uma renovação espiritual “restaurando a imagem de Deus no homem”.

A penitencia envolve o a confissão e a busca pela perfeição, importando ao homem sempre recorrer à disciplina da vida cristã, porquanto se torna essa uma forma de exaltação ao Deus que justificou o ser provendo-lhes o perdão.

Fomentando um diálogo entre os pensadores reformistas, nota-se que Lutero preferia resumir na “não-imputação” do pecado a humanidade provido por Jesus. Melanchton, todavia atribuía à justificação como à redenção, enquanto que Bucer permitia a junção desses dois quesitos. 

Calvino distinguiu as obras semelhante à Melanchton, contudo atribui a renovação da fé, considerando as boas obras como manifestação de piedade cristã.

O pensador também, ao abordar a penitência não a separa a graça, mas ao apresentar paralelamente esses dois mecanismos, direcionado para “regeneração espiritual”, que restituiria a semelhança de Deus no homem. 

“As obras imperfeitas” segundo Calvino não poderiam suplantar ou retribuir o dom gratuito de Deus, estando o ser preso à redenção de Cristo. 

 

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