Manto de Cristo - Lloyd C. Douglas

O Manto de Cristo é um romance histórico e religioso escrito por Lloyd C. Douglas , publicado originalmente em 1942. A obra gira em torno de Marcellus Gallio , um jovem centurião romano que  por punição política, é enviado à Palestina. Lá, ele participa da crucificação de Jesus e, por acaso, ganha sua túnica em um jogo de dados. A partir desse momento, Marcellus começa a sofrer crises emocionais e espirituais, sentindo-se profundamente perturbado pelo que presenciou e pelo estranho poder que o manto parece exercer sobre ele. Enquanto Marcellus tenta compreender o significado do manto e lida com uma crescente crise de fé e identidade. Ao longo do caminho, ele encontra personagens marcantes e é confrontado com os valores do cristianismo nascente, em contraste com os costumes decadentes do Império Romano. Movido por uma inquietação crescente, ele parte em uma jornada para descobrir quem foi Jesus. Ao lado de seu escravo e amigo Demétrio , Marcellus encontra discípulos e se...

A Reforma Protestante - Peter Marshall

 A Reforma Protestante  Peter Marshall

 Marshall Peter A Reforma Protestante. L&PM: 2017.

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Ao fim da Idade Média, a necessidade de um embasamento em fontes mais concretas de estudo, gerou nos padres o ímpeto de traduzir a bíblia. Isto, portanto ocasionou por fim o contato de Lutero com as sagradas escrituras, levando-o a defender e propagar o que descobrira, tomando-a como critério de ensino revelado através do Espírito sendo também promotora de clareza e disciplina.

Remetendo-se aos primórdios da fé cristã, devido aos sucessivos movimentos heréticos, os reformadores retiraram progressivamente alguns manuscritos, mantendo-se apenas aqueles que segundo o autor eram “escritos que impunham a autoridade de modo geral”. Em outras palavras limitando as possíveis flutuações do cânon e promovendo uma regra interpretativa, evitam-se contradições e dissensões no meio da Eclésia.

Lutero distinguia cada testamento bíblico e seus respectivos autores, afirmando a utilidade dos denominados livros apócrifos, todavia não os projetando a mesma escala de valor dos demais.

Além disso, Lutero demonstra suas preferências às quais se ressumem no evangelho segundo São João, nas cartas paulinas de Gálatas, Efésios e peculiarmente Romanos.

Contudo ao discorrer a junção do livro de Apocalipse feito pela Comissão Bíblica de Witterberg, Lutero opina dizendo que reservar-se a livros que expõe Cristo com clareza, não obstante admite a escolha de seus agregados intelectuais.

Zwínglio afirmava a supremacia das escrituras e sua independência das concessões da Igreja, sendo totalmente verdadeira carecendo a cristandade em retornar a sua essência.

Após as afirmações de Zwínglio vários seguidores iniciaram suas posições a favor da veracidade bíblica. Um desses apologéticos foi Ecolampádio que consultava os escritos judaicos para fazer as devidas interpretações negando-se a pelar para alegorias imprecisas.

Bucer, no entanto, na tentativa de aplicar os ensinamentos das escrituras pedagogicamente possuía sua própria preferência quanto aos livros bíblicos.

Profundamente específico foi Calvino quanto ao assunto, visto que alegava ser a escritura o único meio pelo qual há possibilidade de se conhecer Deus, não assimilando a idéia de que a igreja que outorgava a autoridade dos escritos bíblicos.

Sendo assim, o pensador Calvino afirmava a supremacia das escrituras, não remetendo ao órgão eclesiástico romano o papel que outrora sustentava de mecanismo exclusivo de ação do Espírito.

    

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