Em 919, o estado e a Igreja começam a sofrer a
consequência da falta de poder centralizador.
Henrique I veio a ser o imperador durante o período de
919 a
936, utilizando estratégias (religião e cultura) para confirmar seu império.
Usava da caridade para alcançar o povo e influenciou o filho na vida religiosa
para ter benefícios no futuro. Este ainda casou-se, separou-se e casou-se
novamente visando benéficos próprios, inclusive o acesso de seu filho Otto I ao
poder.
Otto no intuito de centralizar o poder numa visão
carolíngia rebaixou o poder dos duques tribais e concedeu um poder temporal aos
bispos, visando atreves desta paridade, a soberania. Otto sempre se empenhou em conseguir o reconhecimento
do papa de sua autoridade para assim obter o controle sobre o episcopado. Este
conseguiu através de brechas deixadas pelos desvios comportamentais existentes
na igreja.
Entre império e igreja havia disputa de poder, troca
de favores e consequentemente: inversão de valores.
A cristianização da Europa entre o século X e XI era
baseada na tradição romana e na tradição ortodoxa (Rússia).
Otto I, conseguiu sacralizar o poder imperial, fazendo
assim que sua coroação fosse muito mais um sacramento do que um cerimonial. Com
isto o imperador confirmou seu poder religioso por gerações. Mais tarde seu
neto Otto III mudou-se para Roma e posteriormente Henrique III com o poder
obtido pode depor três papas e nomear Clemente II.
Reforma dos conventos
Podemos constatar que na Europa faltava vivência
cristã. Quando surgiu o movimento clunicicense onde tinha como primazia
obediência irrestrita à regra monástica original, que tinha como a regra maior
o afastamento piedoso do mundo. Houve o surgimento de vários mosteiros durante
o movimento reformista que encontrou a cúria romana onde Leão IX foi papa.
Constantinopla jamais aceitara a primazia que era
repetida por Roma e tinha como para Miguel Cerulário que excomungou os
seguidores, e foi este o primeiro grande cisma da igreja.
Em 1058, Humberto da Silva Cândido formulou os escrito
Advers Simoniacos (É o individuo que aceita ou paga dinheiro em troca de um
ministério eclesiástico) e definiu Miguel como herege.
Para Humberto a igreja tem que ser separa de livre.
Queria também erradicar da fé cristã o paganismo que no fundo entrara desde o
dia de Constantino.
Revolução Papal
A reforma foi concretizada por Gregório VII que soube
esperar até 1075, onde foi dado poder ao papa de delegar e ligar. Consequentemente o poder papal estava sobre o mundo. Tendo assim à volta do monasticismo que
transformara o mundo em um grande convento.
Henrique IV em Milão indicou o novo bispo e os adeptos
de Gregório que por sua vez foi excomungado, pois o papa só poderia ser sagrado
com a autorização imperial e Gregório em 1076 excomungou Henrique e libertou
todos os seus súditos e o proibiu de governar por haver se voltado contra a
igreja.
Pela primeira vez um papa destituiu um rei e assim
foi dessecralizado o reinado, onde em 1077 o povo já não mais apoiava Henrique
IV.
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