
Nesse livro
vemos o amor que John Wesley tinha por almas, o coração dele queimava por vidas, ele
amava a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a sua própria vida.
Ele nos
ensina o tempo todo que evangelizar é uma ação do amor, sem amor não tem como
evangelizar, porque evangelizar é estar com pessoas de todos os tipos, com
todas as diversas dificuldades, sem nenhum tipo de discriminação, John amava as
almas e cuidava.
“Quando o
cristão e a Igreja estão fechados em si mesmos, impedem as possibilidades transformadoras
da graça divina. Na medida em que nos abrimos a Deus, ao próximo, à
evangelização e a missão, há uma contínua novidade de vida oriunda do Espirito
que nos alcança."
Uma das
causas às quais o pai do Metodismo entregou-se, além da evangelização, foram a
educação popular, a filantropia, a reforma social, a emancipação do negro e a
paz mundial. John sempre foi convencido de que o pecado é a raiz dos males da
vida e sabia que o ser humano podia ser salvo.
Falando um
pouco sobre a vida de oração de Wesley, ele cria em um Deus perto, bem perto,
ele conta que já orou e a chuva cessou, as nuvens escondeu o sol escaldante que
iria atrapalhar as pessoas a ouvir seus sermões, já orou dentro de seu barco e
Deus os levou a salvo para terra, orou pelo seu cavalo coxo e o cavalo
melhorou, Wesley não acreditava no acaso. Wesley evangelizava com muito ardor
pois ele foi evangelizado, ele cria em um Deus que ama a humanidade, em um Deus
que é amor e o que ele mais queria era passar para as pessoas esse amor.
Wesley teria
concordado com Moody em que ser cristão não exige muito da pessoa, exige tudo.
Wesley sempre concordou que a salvação é mais do que uma mera resposta a um
chamado. É mais do que o perdão dos pecados. Ela deve levar à santificação.
João Wesley nunca se cansava de dizer as suas sociedades vacilantes que elas
nunca prosperariam enquanto não pregassem e avançassem da conversão à
santificação. Aos olhos de Wesley, nada substitui o amor. Ele louvava a
harmonia em sua organização, no entanto, a única unanimidade que ele exigia era
a do coração, ele praticou o amor que pregava através do seu recolhimento de
roupas para os pobres, sua doação de remédios, e seu cuidado pessoal para com
os desamparados.
Wesley em
seus sermões sempre falava sobre a salvação do corpo, falava em dietas e
higiene, pregava um evangelho de boa saúde. Incluía a medicina em seus sermões.
A salvação que pregava era para todos. Sua doutrina era selada com a graça
universal: todo ser humano pode ser salvo. Ele sempre creu que Deus poderia
aquecer corações frios como gelo e fazer rios caudalosos banhar regiões secas e
estéreis.
Wesley em um
dos seus diários falando sobre o amor:
Não permita que o amor o visite como
um visitante em trânsitos. Mas que ele seja o tempero constante de sua alma.
Veja que seu coração esteja chego em todas as épocas e em todas as ocasiões com
benevolência real e jamais fingida, não somente àqueles que o amam, mas para
com todos. Deixe o amor palpitar em seu coração, faiscar em seus olhos, brilhar
em todas as suas ações. Quando quer que você abra seus lábios, faça-o com amor,
e coloque na língua a lei da bondade.
Na minha
opinião Wesley foi e é conhecido como “O Evangelista” pela sua forma de amar,
ele falava do amor de Deus da forma que ele sentia esse amor, ele passava para
as pessoas o que ele realmente sentia e que ele via de Deus, e interessante que para Wesley a salvação das
almas era o termômetro do sucesso.
O evangelismo envolve tanto a busca de novos
membros para a igreja, quanto o seu cultivo.
Wesley dizia: “Gosto muito de uma sala
confortável, de uma almofada macia, de um púlpito bonito; mas onde está o meu
zelo se não desprezar tudo isto para salvar mais uma alma?”
Wesley disso
isso quando descobriu que os cultos ao ar livre era uma ótima estratégia para
alcançar as pessoas, para ele a forma mais característica de levar o evangelho
ao povo de seus dias era o que ele chamava de “pregação no campo” o nosso
conhecido culto ao ar livre.
Wesley nos
dia que tinha quatro anseios em cada sermão:
Convidar –
concitar seus ouvintes de maneira conciliadora a atender à sua mensagem.
Convencer –
sobre a verdade do evangelho.
Oferecer a
Cristo – não como uma figura teológica, mas como uma resposta à necessidade
particular do homem.
Construir –
deixar que as pessoas fossem se sentindo melhor, ele não se aproximava de suas
congregações com o humor dispéptico de alguns evangelistas. “Não é possível que
aquele que está fechado às razões do amor, obedeça a Deus pelo medo” dizia ele.
No que diz
respeito aos seus métodos homiléticos,
diversos itens são dignos de nota:
A – Ele baseava
seu sermão na Bíblia;
B – Escrevia
seus sermões por completo, e depois pregava de improviso;
C – Sua
pregação era em forma de conversa;
D – Ele se
esforçava por manter todo o culto dentro do período de uma hora;
E – Ele
dependia menos de um grande esforço do que do feito acumulativo de muitos
sermões;
F – Ele
empregava o cântico em conjunto para reunir a multidão, criar o clima e
reforçar a mensagem.
Considere
agora a pressão emocional de seus trabalhos. Tudo nele tendia a louvar ao
Senhor porque estava sob controle quádruplo:
Por uma
consciência aguda do tempo – ele controlava o seu tempo, do mesmo modo como fazia
com o dinheiro.
Por uma
consciência sensível à Bíblia – Com Wesley as exuberâncias da evangelização
sempre foram reprimidas por uma consciência escrupulosa.
Por um senso
comum crítico – Ele acreditava que a religião cristã é baseada na razão e que
renunciar ao raciocínio é o mesmo que renunciar à religião.
Pelas regras
do bom-bom – Wesley foi criado nas tradições educadas da Igreja Anglicana.
A vitalidade
de Wesley era mais que física; seu maravilhoso vigor corporal vinha de um poder
espiritual surpreendente.
Ao
ponderarmos sobre a magnitude de Wesley como um modelador de almas, e uma
influência continua, o segredo parece ter sido a simetria de seus trabalhos.
“Existem
dois movimentos básicos no pulsar do coração de João Wesley : o derramar do
amor divino em si e a dádiva do seu amor em favor do próximo”.
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