A
igreja recebeu de Cristo a missão de proclamar o evangelho por toda a terra e
por todas as nações. A mídia é um poderoso instrumento para o cumprimento dessa
missão. Com esse objetivo muitas igrejas têm ocupado espaço nos meios de
comunicação alcançando as massas. Isso é importante também porque proporciona
ao público variadas opções de aprendizado e crescimento.
Contudo
a comunhão descrita na Bíblia acontece na presença de pessoas agrupadas. Por
isso o papel da Igreja, comunidade de fé nunca poderá ser substituído pela
mídia bem como o ‘ide’ ainda precisa ser cumprido por cada cristão pessoalmente
através de seu testemunho.
As
almas sedentas, mesmo atraídas pela presença da igreja na mídia, buscam
alcançar realização espiritual no seio de comunidades acolhedoras onde
comunicam e são correspondidas realmente. Diante de tudo isso, como cristãos
responsáveis é necessário ‘estar’ na mídia, mas não deixar de ‘ir’ proclamar o
‘vinde’ de Jesus.
O
que pode ser reforçado na cultura gospel já presente nas igrejas é sua
abrangência de alcance à sociedade especialmente por sua linguagem popular e
evangelística eficaz para alcançar desde crianças a idosos e atendendo a
múltiplos estilos.
Uma
igreja presente no século XXI precisa se comunicar com sua geração de forma que
seja entendida fazendo o seu melhor para Deus e para o povo.
O
que precisa ser transformado na cultura gospel pode ser listado: o caráter
personalista, com ídolos e pop stars seguidos por multidões que precisam ser
conduzidas a Cristo e não ao homem.
O
interesse comercial, que já tomou conta do mercado fazendo da fé uma mercadoria
de consumo e descentralizando a prática do amor e da comunhão com o próximo tão
presente na Igreja primitiva para hábitos e modas sacralizadas.
O
emocionalismo que excita o público em detrimento do racional, cultural ou a
busca do conhecimento pelo estudo da Bíblia, muito ‘fora de moda’ especialmente
no meio gospel.
A
cultura importada que se esquece das expressões e ritmos brasileiros e absorve
outros modelos já prontos sem respeitar as diferenças denominacionais de forma
repressora às igrejas não adequadas ao estilo gospel.
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